Chegada em Hassenhausen

O vídeo da chegada oficial na cidade onde o grupo está já foi postado, mas até chegarmos, foi uma função. 
A saída do hotel em Lisboa foi às 5h45min. O horário foi estipulado para que o check-in no aeroporto fosse realizado com calma, principalmente devido aos volumes fora de padrão que o grupo leva. 
Como Portugal é uma das entradas para a Europa, e a TAP tem voos para todos os cantos do mundo, entramos na fila, e como o grupo é muito grande, o pessoal foi se misturando. Assim que os funcionários da empresa perceberam o grupo abriram balcões específicos para fazer o check-in. 
Nesse embarque, dois problemas. O Jeam esqueceu de colocar as esporas da dança gauchesca na mala despachada, e no embarque ele precisou despachar. O outro foi que o Lucas foi orientado a levar o violão como bagagem de mão e no embarque também despacharam. 
O voo de Lisboa até Frankfurt durou três horas. A maioria dormiu, pois estava cansado das noites anteriores, que foram mal dormidas principalmente pelos que escutavam os colegas roncarem. As comissárias de voo serviram o café da manhã e o nervosismo chegou naqueles que não entendem e não falam nada em alemão.
O aeroporto de Frankfurt é um dos mais movimentados do mundo. Logo na chegada percebemos que o desembarque foi no mesmo portão do embarque. E caminhamos muito até encontrarmos as esteiras do desembarque das malas. Dessa vez todas chegaram. Algumas com atraso, outras estragas, mas chegaram. 
O grupo de Hassenhausen estava nos esperando, mas ficamos mais de meia hora lá na sala das bagagens, pois seis integrantes do grupo fizeram reclamação sobre as condições das malas. 
O ônibus daquele dia tinha 60 lugares. Algumas bagagens precisaram ser transportadas em cima também. Ao chegarmos na vila com 390 habitantes, um grupo nos esperava com cartaz de bem-vindos à Alemanha, com a música conhecida por nós como Viva Colônia, e com bebidas. 
Todos foram alojados em casas de família. Alguns sozinhos, outros em dupla. As estruturas das casas são muito diferentes que no Brasil. Aqui na vila, grande parte é enxaimel e tem paredes muito grossas devido ao rigoroso inverno. Claro que há calefação também. A maioria recebeu a chave da casa do hospedeiro para poder entrar e sair na hora que convém. 
À noite foi a recepção oficial, com encontro na sede, onde o coordenador do grupo daqui falou. Alguns hospedeiros foram convidados para uma festa de 50 anos de duas pessoas, e os que estavam nessas casas foram para a festa. Lá, três pares (Taís, Antônio, Diego, Camila, Cristiano e Mariana) dançaram o samba de gafieira. Foi um convite para a apresentação programada para o sábado à noite. 
A comida é forte aqui. Eles têm o costume de colocar muita pimenta. O que agrada uns e desagrada outros. O Lotário, por exemplo, tem alergia à esse tempero. Ele foi atrás de um antialérgico para continuar respirando. 
Aqui é comum vários tipos de cerveja. Em todos os lugares há "bier und weissbier" (cerveja de trigo). Experimentamos também cerveja com limão, e cerveja com cola (mas tudo engarrafado). 


Confira imagens do primeiro dia: